Como qualquer ser humano que tem um endereço de e-mail eu reclamo da quantidade de spam que recebo todos os dias.
À meia noite de um sábado para domingo limpei todas as caixas de spam e de entrada dos meus três endereços de e-mail e 24 horas depois fui checar o que tinha acontecido.
Meu e-mail pessoal tinha 115 mensagens indesejadas e não autorizadas. O e-mail de trabalho mais 101. Meu endereço alternativo, talvez pelo fato de não ser divulgado, apenas 16.
232 mensagens inúteis. Cerca de 10 mensagens por hora, uma a cada 6 minutos.
E talvez ainda seja pouco considerando que domingo não é dos dias mais pesados nos envios de e-mails, mas projeta que no decorrer do próximo ano eu vou receber cerca de 85 mil mensagens de spam.
Haja caixa de entrada!
Claro que como qualquer outro ser humano eu busco formas de me proteger desse ataque massivo. Coloco mais ferramentas de anti-spam, bloqueio domínios e crio regras para direcionar determinados remetentes diretamente para a lixeira.
Por outro lado, como marketeiro, lamento que o uso da mídia sem nenhuma segmentação, nenhuma relevância e nenhum respeito aos consumidores, vai levá-la à morte (já ouço, não tão longe, seus estertores)
Afinal de contas, para que segmentar e se preocupar com relevância se mandar e-mail é tão barato? Não era isso que propunha Mr Rapp há 3 anos?
Hoje as novas gerações não usam e-mails para conversar. Quando muito têm uma conta que lhes permita se cadastrar nos sites e aplicativos que lhes convém e onde trocam informações entre si sobre aquilo que lhes interessa.
Pelo menos até que a mídia que usem seja invadida por anúncios massivos e generalistas.
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