Em tempos bicudos, de transformações e mudanças, há que espicaçar. Quem pode espicaçar? Todos e cada um que tem um mínimo de discernimento do presente e sabem que à semelhança do que aconteceu com o Titanic, não tem sentido continuar tocando na orquestra (Volney Faustini, parceiro inicial desse blog)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Surpresa - de menos
Quem imaginou que a Indústria de Cigarros se renderia ao Marketing Direto?
Ontem meu filho foi brindado com uma peça entregue pelo Correio. Auto denominando-se de revolucionária, a caixinha do tamanho de um livro comum, ligeiramente mais fina, continha uma filipeta para puxar. Aí, descobre-se de maneira lúdica o funcionamento de um novo e mais eficiente filtro – embarcado a partir de agora nessa marca de cigarro. Não sem antes esbarrar nas famosas fotos e alertas acerca dos males do fumo.
Ficamos a imaginar de onde teria vindo a ‘extração’ de seu nome – imaginamos que seria de um dos cartões de crédito. Mas isso é detalhe. A peça que deve ter custado em torno de R$2,00 mais a postagem e o aluguel de etiqueta, pecava pela falta de instrumento de resposta. Ou seja, mesmo que alguém da família quisesse experimentar a ‘novidade’ – o marketeiro do lado de lá não saberia da eficácia de sua campanha.
A surpresa para uns é o uso do novo meio para quem sempre abusou da mídia de massa. E para outros, nada de surpresa! É a boca torta pelo cachimbo (figura de linguagem) de sempre, de se gastar dinheiro sem saber se realmente valeu a pena.
Como alguém tem que ficar para trabalhar, semana que vem tem mais. Salvo engano.
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Um comentário:
poxa, nao tirou foto da mala direta?
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