quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quem leva quem?


O que nos motiva a ter uma presença cada vez maior na web? Por que dessa mania de querer se expressar, colocar sentimentos e opiniões, e até mesmo se expor em público?

Nestes últimos anos temos visto, acompanhado e participado de uma centena de novidades da chamada vida digital. Uma ou outra se mostra perene – ganha adesão, massa crítica de usuários e alcance global. Outras se mostram passageiras e superficiais.

O Second Life é um caso típico de moda passageira, apesar da forte adesão. Ouso antecipar que o seu tempo se foi. Há controvérsias é claro. Mas quando foi a última vez que alguém lhe falou do Second Life?

De um modo geral, somos brindados com algumas novidades que são inexoráveis para o nosso cotidiano. O Linkedin, o MSN, o Skype, e até mesmo o Twitter são exemplos de ferramentas e que ao mesmo tempo nos obrigam por ser atividades específicas. Já no geral, temos os Blogs e as Redes Sociais. Tudo isso são novidades que temos que aderir, em maior ou menor escala – e a partir daí cuidar da nossa presença digital e seus vínculos.

Aos poucos, nós - os chamados Imigrantes Digitais - vamos suplantando algumas dificuldades e aderindo aqui e acolá. Na verdade temos muita informação para digerir e pouco tempo para a travessia.

Sim! Cada grande novidade exige do usuário uma espécie de rito de passagem: não basta se cadastrar! Tem que aprender macetes, ser freqüente e observar o jogo ao nosso redor. E quando se trata de redes sociais, há um peso adicional. A carga de ter alguns indesejados a solicitar amizade. Aceitar e arrebanhar amigos é fácil. Já separar o joio do trigo ... Coisas de internet.

O que nos desafia para 2010 é realizar um planejamento equilibrado da nossa presença online. Isso significa muito mais do que nos manter modernos. A inclusão digital tem desdobramentos incalculáveis na produtividade, no marketing pessoal, na eficácia do trabalho, na mobilização social e ideológica, na saúde, na família e na qualidade de vida. Para o bem ou para o mal!

Ou seja, o imperativo de estarmos digitalmente inclusos, deve ser acompanhado de sabedoria. Exatamente para não invertermos as coisas, e fazermos do meio – o de se estar na WEB – o fim.

Daí que o ideal é que a WEB nos leve e não o contrário!

É por isso que a tônica do equilíbrio é bem vinda. Separar um pouco de tempo sem conexão, não deixar de lado prioridades como a família e o descanso, buscar ajuda e compreensão, fazer escolhas inteligentes, evitar ou minorar o tempo em certas atividades, e cortar de vez algumas redes sociais. Vamos aproveitar o momento e entrar com o pé direito no novo ano!

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