quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Idade, sabedoria e respeito


Sempre tive uma queda para a revolução – no sentido de mudar as coisas para melhor. Hoje – para ficarmos no politicamente correto, chamamos essa busca por mudanças de Inovação. É a palavra de ordem no mundo dos negócios. Há pelo menos duas décadas tenho batido nessa tecla. O marketing – como disciplina e área de atuação – tem sido a minha praia, por isso de eu estar sempre procurando saber as novidades e tendências. O que é muito bom.

Afinal, o velho deitado diz: “quem fica parado é poste.” Mas por falar em velho, há muitos deles em pé – firmes e fortes. Pego numa listinha publicada no Valor os ‘top’ 5:

Run Run Shaw – 100 (Chairman da Television Broadcasts)
Jack La Lannne – 93 (Empreendedor)
Kirk Kerkorian – 91 (CEO da Tracinda)
Yung-ching Wang – 90 (Fundador da Formosa Plastics)
Harold Burson – 87 (Chairman da Burson-Marsteller)

E a lista continua com mais alguns octagenários.

É aí que quero tocar o tema do post. Nesse nosso afã de querer mudar, buscar o novo, a novidade, e até mesmo abandonarmos o passado, corremos o risco de imbecilicamente desprezarmos os aspectos positivos, as coisas boas, e até mesmo o que é humano!

E aí vem um lado tremendamente verdadeiro do princípio mais que milenar de respeitar os mais velhos. Isso porque com a idade, vem a muita experiência, que por sua vez cria sabedoria e por final é um bem valiosíssimo e raro. Ainda mais nos momentos que vivemos em terras brasilis.

Feliz o profissional – homem ou mulher – que pode ter na ponta de uma linha telefônica, no outro lado de uma mesa de almoço de domingo, ou no sofá da noite de sábado, ou no encontro singelo de uma ocasião social, um companheiro amigo com mais idade. E com respeito e muito ouvido atento, absorver a sabedoria que lhe é destilada.

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