Há muito tempo circula na Internet uma piadinha chamada “10 maneiras de enlouquecer um operador de telemarketing” que eu uso sempre como provocação para a aula do assunto no curso de especialização em marketing direto da Abemd. Uma das dez maneiras é dizer ao operador que está ocupado e pedir o telefone da casa dele que você retorna a ligação mais tarde. Quando o operador diz que não pode fornecer o número comente : “ah, você não gosta que estranhos liguem para a sua casa, não é mesmo ?”
A moral da história é: faça como eu digo, mas não faça como eu faço, prática corrente de pais, educadores e marketeiros. Por mais que a gente saiba que o exemplo é mais educativo que o discurso, continuamos insistindo no segundo e sonegando o primeiro.
Me lembrei disso quando hoje recebi uma mensagem de e-mail marketing do meu banco me oferecendo um dos seus cartões de crédito. Nem vou entrar no mérito de que eu já tenho um cartão desse banco , exatamente da bandeira que me foi oferecida e, pior, de um nível superior ao que me foi oferecido. Nem vou discutir o fato que eles estão oferecendo 70% de desconto na anuidade para novos clientes, quando me cobram a anuidade integral, uma vez que eu não sou mais um prospect.
O que me chamou a atenção foi o seguinte : eu encaminhei a mensagem publicitária com um comentário meu para a minha gerente de conta (claro, pedindo os 70% de desconto) e, alguns segundos depois do envio, a mensagem voltou ao remetente porque o sistema de e-mail do banco considerou que a mesma era SPAM, ou seja, o banco considera indesejável as mensagens que ele mesmo envia para os seus clientes.
Diga-se de passagem, não é só com o banco que isso acontece. Usei do mesmo expediente com uma empresa onde trabalham vários amigos meus e o resultado foi o mesmo. A mensagem que eles mandam para os clientes e prospects é barrada no seu sistema de anti-spam.
Não me surpreende que, muitas vezes, os resultados desse tipo de campanha sejam pífios. Se, quem está vendendo o produto não acredita no mesmo ou na sua mecânica de venda, por que o consumidor final deveria acreditar ?
Pode até ser que, por trabalhar no meio, eu seja mais crítico que outras pessoas, mas não acredito que os não marketeiros não se sintam incomodados com a falta de reconhecimento, com a oferta melhor para os desconhecidos e com a recusa do banco em receber de volta a sua própria mensagem.
Não deixa de ser verdade que os bancos tem dinheiro sobrando para gastar em campanhas inúteis e que o custo unitário de envio de e-mail marketing é baixo, o que permite continuar insistindo em postagens de massa. Mas que eles poderiam caprichar um pouco mais, isso podiam...
A moral da história é: faça como eu digo, mas não faça como eu faço, prática corrente de pais, educadores e marketeiros. Por mais que a gente saiba que o exemplo é mais educativo que o discurso, continuamos insistindo no segundo e sonegando o primeiro.
Me lembrei disso quando hoje recebi uma mensagem de e-mail marketing do meu banco me oferecendo um dos seus cartões de crédito. Nem vou entrar no mérito de que eu já tenho um cartão desse banco , exatamente da bandeira que me foi oferecida e, pior, de um nível superior ao que me foi oferecido. Nem vou discutir o fato que eles estão oferecendo 70% de desconto na anuidade para novos clientes, quando me cobram a anuidade integral, uma vez que eu não sou mais um prospect.
O que me chamou a atenção foi o seguinte : eu encaminhei a mensagem publicitária com um comentário meu para a minha gerente de conta (claro, pedindo os 70% de desconto) e, alguns segundos depois do envio, a mensagem voltou ao remetente porque o sistema de e-mail do banco considerou que a mesma era SPAM, ou seja, o banco considera indesejável as mensagens que ele mesmo envia para os seus clientes.
Diga-se de passagem, não é só com o banco que isso acontece. Usei do mesmo expediente com uma empresa onde trabalham vários amigos meus e o resultado foi o mesmo. A mensagem que eles mandam para os clientes e prospects é barrada no seu sistema de anti-spam.
Não me surpreende que, muitas vezes, os resultados desse tipo de campanha sejam pífios. Se, quem está vendendo o produto não acredita no mesmo ou na sua mecânica de venda, por que o consumidor final deveria acreditar ?
Pode até ser que, por trabalhar no meio, eu seja mais crítico que outras pessoas, mas não acredito que os não marketeiros não se sintam incomodados com a falta de reconhecimento, com a oferta melhor para os desconhecidos e com a recusa do banco em receber de volta a sua própria mensagem.
Não deixa de ser verdade que os bancos tem dinheiro sobrando para gastar em campanhas inúteis e que o custo unitário de envio de e-mail marketing é baixo, o que permite continuar insistindo em postagens de massa. Mas que eles poderiam caprichar um pouco mais, isso podiam...
Um comentário:
É isso mesmo, eles não acompanham o custo da antipatia e da truculência, já que é imperceptível.
Por outro lado, tratam com todo o rigor o que acham que é perceptível pela tabela de serviços e pelas contagens de acessos e impressões de tirinhas na máquina 24 horas, cobrando do cliente cada centavo.
O modelo realmente precisa mudar!
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