Como a revolução dos consumidores está mudando as coisas no mercado?
Quando criança (e isso faz muito tempo) gostava daquele jogo em que ficávamos enfileirados ao fundo do corredor da garagem e um de nós ficava sozinho à frente. O objetivo era que bem devagarinho progredíssemos para a frente, sem que ele nos pegasse em movimento. Ganhava, não quem fosse mais rápido, mas quem fosse mais sutil!
Uma das falácias do marketing é aquela mania enraizada e antiga, de que tudo pode ser resolvido com uma boa campanha, seja de propaganda, comunicação, ou promoção. Esqueceram de avisar os gringos – neste caso: o mercado.
Houve, sem dúvida alguma, uma época (para alguns o tempo nem é tão remoto assim), em que efetivamente era possível gerar respostas e reações positivas através de um bem engendrado plano de marketing. Bastava colocar as baterias mirando o mercado e ‘bum’: comunicação neles. O resto se consertava enquanto o transatlântico estava em movimento.
Os tempos mudaram, e os consumidores ficaram mais esclarecidos. Eles se dividiram em segmentos nunca antes existentes, criaram nichos e se sofisticaram. E por isso (ou com isso), tornaram todo o processo de encantamento e influência um pouco mais complexo e (naturalmente) mais difícil. E como bônus: muito mais caro.
Assim é que quando percebo algumas provas irrefutáveis de gigantes que se mexem, fico assaz realizado com as discussões que promovemos aqui no Espicaçando (e anteriormente aqui).
A prova em questão é o que varejistas estão fazendo: a começar pelo globalizado Wal Mart, e passando pelo tupiniquim (e não menos gigante em terras brasilis) Pão de Açúcar. Eles estão se mexendo! E por que? Detectaram – em tempo - os movimentos de seus consumidores. São singelas mudanças que passam pelos padrões de consumo e os critérios de escolha. E aí ganha o jogo quem tem boa percepção: a do tipo que vê as mudanças que acontecem bem devagarinho.
As mexidas dos gigantes são do tipo catastróficas – os que estão por perto que se cuidem! Por exemplo: o incentivo de sacolas retornáveis em substituição ao saco plástico. A coisa deve evoluir ainda mais do que os caixas verdes – são pontos dentro do próprio supermercado onde o consumidor descarta as embalagens de alguns produtos, aliviando o peso e já direcionando para o reciclo!
Outro exemplo: o banimento total pelo Wal Mart de lâmpadas incandescentes (não ecologicamente adequadas). Trata-se de uma regra para todas as suas lojas em todos os cantos do mundo! Outro exemplo: o cuidado da procedência de alimentos, seus processos de colheita e captura. Os peixes são a ‘bola da vez’ – pois os critérios também são ainda mais rigorosos para determinadas linhas. E de novo é política mundial no Wal Mart. Um outro desdobramento nessa mesma linha são os acessórios de pesca – que devem ser estocados nas lojas nas estações próprias – atendendo a uma questão de sustentabilidade.
Para efeito de nossa discussão (ou se preferir argumentação) concluímos que se um elo da cadeia de suprimentos está mudando, o restante deve se adaptar rapidamente – e neste caso específico do varejo, trata-se de um elo forte que tem na sua ponta extrema ninguém menos poderoso do que o próprio consumidor. E este representa o mercado soberano.
Quando criança (e isso faz muito tempo) gostava daquele jogo em que ficávamos enfileirados ao fundo do corredor da garagem e um de nós ficava sozinho à frente. O objetivo era que bem devagarinho progredíssemos para a frente, sem que ele nos pegasse em movimento. Ganhava, não quem fosse mais rápido, mas quem fosse mais sutil!
Uma das falácias do marketing é aquela mania enraizada e antiga, de que tudo pode ser resolvido com uma boa campanha, seja de propaganda, comunicação, ou promoção. Esqueceram de avisar os gringos – neste caso: o mercado.
Houve, sem dúvida alguma, uma época (para alguns o tempo nem é tão remoto assim), em que efetivamente era possível gerar respostas e reações positivas através de um bem engendrado plano de marketing. Bastava colocar as baterias mirando o mercado e ‘bum’: comunicação neles. O resto se consertava enquanto o transatlântico estava em movimento.
Os tempos mudaram, e os consumidores ficaram mais esclarecidos. Eles se dividiram em segmentos nunca antes existentes, criaram nichos e se sofisticaram. E por isso (ou com isso), tornaram todo o processo de encantamento e influência um pouco mais complexo e (naturalmente) mais difícil. E como bônus: muito mais caro.
Assim é que quando percebo algumas provas irrefutáveis de gigantes que se mexem, fico assaz realizado com as discussões que promovemos aqui no Espicaçando (e anteriormente aqui).
A prova em questão é o que varejistas estão fazendo: a começar pelo globalizado Wal Mart, e passando pelo tupiniquim (e não menos gigante em terras brasilis) Pão de Açúcar. Eles estão se mexendo! E por que? Detectaram – em tempo - os movimentos de seus consumidores. São singelas mudanças que passam pelos padrões de consumo e os critérios de escolha. E aí ganha o jogo quem tem boa percepção: a do tipo que vê as mudanças que acontecem bem devagarinho.
As mexidas dos gigantes são do tipo catastróficas – os que estão por perto que se cuidem! Por exemplo: o incentivo de sacolas retornáveis em substituição ao saco plástico. A coisa deve evoluir ainda mais do que os caixas verdes – são pontos dentro do próprio supermercado onde o consumidor descarta as embalagens de alguns produtos, aliviando o peso e já direcionando para o reciclo!
Outro exemplo: o banimento total pelo Wal Mart de lâmpadas incandescentes (não ecologicamente adequadas). Trata-se de uma regra para todas as suas lojas em todos os cantos do mundo! Outro exemplo: o cuidado da procedência de alimentos, seus processos de colheita e captura. Os peixes são a ‘bola da vez’ – pois os critérios também são ainda mais rigorosos para determinadas linhas. E de novo é política mundial no Wal Mart. Um outro desdobramento nessa mesma linha são os acessórios de pesca – que devem ser estocados nas lojas nas estações próprias – atendendo a uma questão de sustentabilidade.
Para efeito de nossa discussão (ou se preferir argumentação) concluímos que se um elo da cadeia de suprimentos está mudando, o restante deve se adaptar rapidamente – e neste caso específico do varejo, trata-se de um elo forte que tem na sua ponta extrema ninguém menos poderoso do que o próprio consumidor. E este representa o mercado soberano.
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