O Telemarketing vai ter que se aprimorar e os consumidores vão ganhar com isso.
(Voce concorda? Disque 1 se seu voto for SIM, ou disque 2 se seu voto for NÃO.)
A afirmação me remete imediatamente para Friedman, o sujeito daquela célebre frase: “Não há almoço grátis.” Por isso que o decreto lei a entrar em vigência nos próximos dias – uma paulada no setor dos Call Centers - não é coisa para se celebrar.
Apesar de minhas raízes, já declaradas aqui, sou um crítico social no que diz respeito aos caminhos do Marketing das empresas. E mesmo que tenha em outras ocasiões me manifestado contra o spam e o jeito agressivo (inspirado n’Arte da Guerra – entre outras literaturas) da comunicação e do assédio em cima dos consumidores, não creio nesse tipo de enquadramento via lei.
Decretos nem sempre resolvem. Vide o caso da cidade que tinha que mudar a caixa d’água para um local mais alto. Você se lembra? O prefeito não se conformava. Diante da insistência de seu secretário de que era a lei da gravidade, ele logo arrematou: “Vou revogar essa lei!”
Há mais de década que os principais protagonistas dessa Indústria vem se reunindo para tentar auto-gerir abusos e definir metas e diretrizes para as operações corriqueiras de Telemarketing. Há, é claro, o envolvimento dos grandes clientes (bancos, cartões, telefonia) – que dão sustentação ao segmento. Mas como tudo que envolve interesses variados e visões conflitantes, o consenso demora a ser conquistado. Vide a recente rodada de Doha, que terminou quadrada.
Por hoje a situação está abrangendo praticamente os SACs (Serviço de Atendimento ao Cliente) e as famosas URAs. O termo é meio esquisito – nem todo mundo sabe o que é, mas certamente já foi ‘mordido’ por ele. Refere-se à Unidade de Resposta Audível, o agastado “disque um para”. Essa facilidade de navegar no menu de opções não poderá ser impositiva – entre outras exigências que a lei determina.
Mas para quem não crê muito num Estado que se mete no dia a dia do povo, eu fico desanimado e triste. O próprio Friedman (não abraço suas postura de libertário extremo – mas admiro sua agudeza), também diz: Nada é tão eterno quanto um programa temporário de governo.
Ou seja, será coincidência esse decreto vir logo após o Congresso da Publicidade?
A afirmação me remete imediatamente para Friedman, o sujeito daquela célebre frase: “Não há almoço grátis.” Por isso que o decreto lei a entrar em vigência nos próximos dias – uma paulada no setor dos Call Centers - não é coisa para se celebrar.
Apesar de minhas raízes, já declaradas aqui, sou um crítico social no que diz respeito aos caminhos do Marketing das empresas. E mesmo que tenha em outras ocasiões me manifestado contra o spam e o jeito agressivo (inspirado n’Arte da Guerra – entre outras literaturas) da comunicação e do assédio em cima dos consumidores, não creio nesse tipo de enquadramento via lei.
Decretos nem sempre resolvem. Vide o caso da cidade que tinha que mudar a caixa d’água para um local mais alto. Você se lembra? O prefeito não se conformava. Diante da insistência de seu secretário de que era a lei da gravidade, ele logo arrematou: “Vou revogar essa lei!”
Há mais de década que os principais protagonistas dessa Indústria vem se reunindo para tentar auto-gerir abusos e definir metas e diretrizes para as operações corriqueiras de Telemarketing. Há, é claro, o envolvimento dos grandes clientes (bancos, cartões, telefonia) – que dão sustentação ao segmento. Mas como tudo que envolve interesses variados e visões conflitantes, o consenso demora a ser conquistado. Vide a recente rodada de Doha, que terminou quadrada.
Por hoje a situação está abrangendo praticamente os SACs (Serviço de Atendimento ao Cliente) e as famosas URAs. O termo é meio esquisito – nem todo mundo sabe o que é, mas certamente já foi ‘mordido’ por ele. Refere-se à Unidade de Resposta Audível, o agastado “disque um para”. Essa facilidade de navegar no menu de opções não poderá ser impositiva – entre outras exigências que a lei determina.
Mas para quem não crê muito num Estado que se mete no dia a dia do povo, eu fico desanimado e triste. O próprio Friedman (não abraço suas postura de libertário extremo – mas admiro sua agudeza), também diz: Nada é tão eterno quanto um programa temporário de governo.
Ou seja, será coincidência esse decreto vir logo após o Congresso da Publicidade?